quarta-feira, agosto 24

O Porteiro do Puteiro


Não havia no povoado pior ofício do que 'porteiro do prostíbulo'. 
Mas que outra coisa poderia fazer aquele homem? 
O fato é que nunca tinha aprendido a ler nem escrever, não tinha nenhuma outra atividade ou ofício. 
Um dia, entrou como gerente do puteiro um jovem cheio de ideias,  criativo e empreendedor, que decidiu modernizar oestabelecimento. 
Fez mudanças e chamou os funcionários para as novas instruções. 
Ao porteiro disse: 
- A partir de hoje, o senhor, além de ficar na portaria, vai preparar um relatório semanal onde registrará a quantidade de pessoas que entram e seus comentários e reclamações sobre os serviços. 
- Eu adoraria fazer isso, senhor. - Balbuciou - Mas eu não sei ler nem escrever! 
- Ah! Quanto eu sinto! Mas se é assim, já não poderá seguir trabalhando aqui. 
- Mas senhor, não pode me despedir, eu trabalhei nisto a minha vida  inteira, não sei fazer outra coisa. - Olhe, eu compreendo, mas não posso fazer nada pelo senhor. Vamos dar-lhe uma boa indenização e espero que encontre algo que fazer. Eu sinto muito e que tenha sorte. 
Sem mais nem menos, deu meia volta e foi embora. O porteiro sentiu como se o mundo desmoronasse. Que fazer? 
Lembrou que no prostíbulo, quando quebrava alguma cadeira ou mesa, ele a arrumava, com cuidado e carinho. 
Pensou que esta poderia ser uma boa ocupação até conseguir um emprego. 
Mas só contava com alguns pregos enferrujados e um alicate mal conservado. 
Usaria o dinheiro da indenização para comprar uma caixa de ferramentas completa. 
Como o povoado não tinha casa de ferragens, deveria viajar dois dias em uma mula para ir ao povoado mais próximo para realizar a compra. 
E assim o fez. 
No seu regresso, um vizinho bateu à sua porta: 
- Venho perguntar se você tem um martelo para me emprestar. 
- Sim, acabo de comprá-lo, mas eu preciso dele para trabalhar ... já que..  
- Bom, mas eu o devolverei amanhã bem cedo. 
- Se é assim, está bom. 
Na manhã seguinte, como havia prometido, o vizinho bateu à porta e disse: 
- Olha, eu ainda preciso do martelo. Porque você não o vende para mim? 
- Não, eu preciso dele para trabalhar e além do mais, a casa de ferragens  mais próxima está a dois dias de viagem sobre a mula. 
- Façamos um trato - disse o vizinho. 
Eu pagarei os dias de ida e volta  mais o preço do martelo, já que você está sem trabalho no momento. Que lhe parece? 
Realmente, isto lhe daria trabalho por mais dois dias.... aceitou. 
Voltou a montar na sua mula e viajou. 
No seu regresso, outro vizinho o  esperava na porta de sua casa. 
- Olá, vizinho. Você vendeu um martelo a nosso amigo. 
Eu necessito de algumas ferramentas, estou disposto a pagar-lhe seus dias de viagem,  mais um pequeno lucro para que você as compre para mim, pois não disponho de tempo para viajar para fazer compras. 
Que lhe parece? 
O ex-porteiro abriu sua caixa de ferramentas e seu vizinho escolheu um alicate, uma chave de fenda, um martelo e uma talhadeira. Pagou e foi embora.   E nosso amigo guardou as palavras que escutara: 'não disponho de tempo para viajar para fazer compras'. 
Se isto fosse certo, muita gente poderia necessitar que ele viajasse para trazer as ferramentas. 
Na viagem seguinte, arriscou um pouco mais de dinheiro trazendo mais ferramentas do que as que havia vendido. 
De fato, poderia economizar algum tempo em viagens. 
A notícia começou a  se espalhar pelo povoado e muitos, querendo economizar a viagem, faziam  encomendas. 
Agora, como vendedor de ferramentas, uma vez por semana viajava e trazia o que precisavam seus clientes. 
Com o tempo, alugou um galpão para estocar as ferramentas e alguns meses depois,  comprou uma vitrine e um balcão e transformou o galpão na primeira  loja de ferragens do povoado. 
Todos estavam contentes e compravam dele. 
Já não viajava, os fabricantes  lhe enviavam seus pedidos. 
Ele era um bom cliente. 
Com o tempo, as pessoas dos povoados vizinhos preferiam comprar na sua loja de ferragens, a ter de gastar dias em viagens. 
Um dia ele lembrou de um amigo seu que era torneiro e ferreiro e pensou que este poderia fabricar as cabeças dos martelos. 
E logo, por que não, as chaves de fendas, os alicates, as talhadeiras, etc ..
E após foram os pregos e os parafusos... 
Em poucos anos, nosso amigo se  transformou, com seu trabalho, em um rico e próspero fabricante de ferramentas. 
Um dia decidiu doar uma escola ao povoado. 
Nela, além de ler e escrever,  as crianças aprenderiam algum ofício. 
No dia da inauguração da escola, o prefeito lhe entregou as chaves da cidade, o abraçou e lhe disse: - É com grande orgulho e gratidão que lhe pedimos que nos conceda a honra de colocar a sua assinatura na primeira página do livro de atas desta nova escola. 
- A honra seria minha - disse o homem. Seria a coisa que mais me daria prazer, assinar o livro, mas eu não sei ler nem escrever, sou  analfabeto. 
- O Senhor?!?! - Disse o prefeito sem acreditar. 
O senhor construiu um  império industrial sem saber ler nem escrever? Estou abismado.  Eu pergunto: 
- O que teria sido do senhor se soubesse ler e escrever? 
- Isso eu posso responder. - Disse o homem com calma. 
Se eu soubesse ler e escrever... ainda seria o
PORTEIRO DO PUTEIRO!!!
Geralmente as mudanças são vistas como adversidades.
 
As adversidades podem  ser bênçãos.
As crises estão cheias de oportunidades.
Se alguém lhe bloquear a porta, não gaste energia com o confronto, procure as janelas.
Lembre-se da sabedoria da água:
'A água nunca discute com seus obstáculos, mas os contorna'.
Que a sua vida seja cheia de vitórias, não importa se são grandes ou pequenas, o importante é comemorar cada uma delas.
Quando você quiser saber o seu valor, procure pessoas capazes de entender seus medos e fracassos e,
acima de tudo, reconhecer suas virtudes.
Isso realmente é verídico, contado por um grande industrial chamado......... 
Sr. Tramontina ... 

segunda-feira, agosto 22

20 ANOS CEGO

Há muito tempo atrás, um casal de idosos que não tinham filhos, morava em uma casinha humilde de madeira, tinham uma vida muito tranqüila, alegre, e ambos se amavam muito.

Eram felizes. Até que um dia...

Aconteceu um acidente com a senhora.

Ela estava trabalhando em sua casa

quando começa a pegar fogo na cozinha

e as chamas atingem todo o seu corpo.

O esposo acorda assustado com os gritos e vai a sua

procura, quando a vê coberta pelas chamas e

imediatamente tenta ajudá-la.

O fogo também atinge seus braços e,

mesmo em chamas,

consegue apagar o fogo.

Quando chegaram os bombeiros

já não havia muito da casa,

apenas uma parte, toda destruída.

Levaram rapidamente o casal para o hospital mais próximo,

onde foram internados em estado grave.

Após algum tempo

aquele senhor menos atingido pelo fogo

saiu da UTI e foi ao encontro de sua amada.

Ainda em seu leito a senhora toda queimada,

pensava em não viver mais,

pois estava toda deformada,

queimara todo o seu rosto.

Chegando ao quarto de sua senhora, ela foi falando:

-Tudo bem com você meu amor?

-Sim, respondeu ele,

pena que o fogo atingiu os meus olhos

e não posso mais enxergar,

mas fique tranqüila amor

que sua beleza está gravada em meu coração para sempre.

Então triste pelo esposo, a senhora pensou consigo mesma:

"Como Deus é bom,

vendo tudo o que aconteceu a meu marido,

tirou-lhe a visão para que não presencie esta deformação em mim.

As chamas queimaram todo o meu rosto

e estou parecendo um monstro.

E Deus é tão maravilhoso que não deixou ele me ver assim,

como um monstro

Obrigado Senhor!"

Passado algum tempo e recuperados milagrosamente,

voltaram para uma nova casa,

onde ela fazia tudo para o seu querido e amado esposo,

e o esposo agradecido por tanto amor,

afeto e carinho,

todos os dias dizia-lhe:

-COMO EU TE AMO.

Você é linda demais.

Saiba que você é e será sempre,

a mulher da minha vida!

E assim viveram mais 20 anos até que a senhora veio a falecer.

No dia de seu enterro,

quando todos se despediam da bondosa senhora,

veio aquele marido com os olhos em lágrimas,

sem seus óculos escuros

e com sua bengala nas mãos.

Chegou perto do caixão,

beijou o rosto acariciando sua amada, disse em um tom apaixonante:

-"Como você é linda meu amor, eu te amo muito".

Ouvindo e vendo aquela cena

um amigo que esta ao seu lado

perguntou se o que tinha acontecido era milagre.

Pois parecia que o velhinho parecia enxergar sua amada.

O velhinho olhando nos olhos do amigo,

apenas falou com as lágrimas rolando quente em sua face:

-Nunca estive cego,

apenas fingia,

pois quando vi minha amada esposa toda queimada e deformada,

sabia que seria duro para ela continuar vivendo daquela maneira.

Foram vinte anos vivendo muito felizes e apaixonados!

Foram os 20 anos mais felizes de minha vida.


E emocionou a todos os que ali estavam presentes.


CONCLUSÃO


Na vida temos de provar que amamos!


Muitas vezes de uma forma difícil ...


E, para sermos felizes,


temos de fechar os olhos para muitas coisas,


mas o importante é que se faça única e intensamente com AMOR!

segunda-feira, agosto 15

FELIZ DIA DOS PAIS!

Picture Captions
Caption.iT - Montagens de fotos para orkut

Não te consideres pai sem defeitos,
Mais que isso, não te desobrigues
Da perfeição de ensinares o que sabes certo,
Ainda que tu mesmo tenha dificuldade de segui-lo,
Mais importante do que consegui-lo,
Sem dúvida será lutar por ele.

Pai estás presente no sangue,
Na herança biológica,
Na cor, no nome, na língua,
Tudo isso, porém desaparecerá,
Senão te fizeres presente no coração.

FELIZ DIA DOS PAIS!

quinta-feira, agosto 11

quarta-feira, agosto 10

Encontro UCA/PVH











Ms. Elizabeth Martinês (UNIR)











Coord. UCA/UNIR/RO e Ms Leonir Santos

segunda-feira, agosto 8

VASO NOVO



Sou BARRO, VASO feito e transformado pelo grande OLEIRO, GRANDE ARTESÃO.
As vezes na MESA, as vezes no CANTO,as vezes no CHÃO, mas sempre VASO.
Às vezes, chamo atenção pela BELEZA...as vezes, me ESCONDO....PECO.
As brechas abertas pelos erros, falhas, escolhas,me fazem RACHAR...escoa o ÓLEO.
Uma brecha aqui...outra ali, e o vaso perde a FIRMEZA...FRACO.
Um dia...vi um pedaço de mim no chão mas, o vaso ainda estava na MESA.
Mas...o OLEIRO me viu de longe...ordenou ao seu moço que me pegasse juntamento com o pedaço.
Ao me tocar, sentir o vaso umedecer com o óleo...era um TOQUE diferente.
Quando colocou o MEU PEDAÇO no lugar...disse: CUIDE-SE.
Voltei à MESA.
Recebi flores... ÁGUA que me REFRESCAVA...O TEMPO passa...
Derrepente, sem me aperceber, uma brechinha lá no fundo começava a se mostrar.
E numa velocidade tamanha...não conseguia parar...era o NÃO querer dentro de mim mas...o BARRO dizia SIM.
Brechas...brechas...várias brechas...não podia conter a ÁGUA, o ÓLEO...Estraçalhada.
CACOS pelo CHÃO...não me via...onde estava?! o que fiz de mim?! DOR...
Onde está o OLEIRO?!!!
Tentava juntar os pedaços.esforçava-me...FIQUEI SÓ.
Dias e dias lutando contra o erro, contra o EU...o ACHO.
Quando não conseguia mais ver os pedaços de mim...me vi PÓ.
UM SOPRO....UMA BRISA...UM FOGO...ÁGUA...ÓLEO...UMA VOZ MANSA E DELICADA ecoa bem longe e sinto cada PEDAÇO de mim se juntando.Via apesar da fraqueza, que o OLEIRO sabia o lugar certo de cada pedacinho.QUEIMANDO...RESTAURANDO...PURIFICANDO.
Quando me vi...ERA VASO TRANSFORMADO.

BLOGANDO..... ACHEI.......... GOSTEI.............. E POSTEI.

JHULLY

Já vou logo avisar....
Não adianta Glória Perez,
a Jhully é uma estrela de Hollywood...
Procure outra para fazer papel
de personagens indianas.
KKKKK

segunda-feira, agosto 1

huhuhuhuuuuuu

Alvo Do Teu Milagre
Brenda Dos Santos
Composição: Anderson Freire


Sei que sou comum
Mas não quero ser Senhor uma vitrine
Só de coisas naturais
Faz da minha vida
Uma amostra grátis de milagres
Sobrenaturais.

Não vou Senhor me limitar
Só no que já ouvi falar de ti
Faz um novo milagre em mim.

REFRÃO:
Eu quero um milagre inédito
O impossível não vai me deter
Preciso de um milagre inédito
Pra que sua glória possam ver
Não irei guardar segredos
Vou contar ao mundo que tu faz
Milagres nunca revelados
Coisas sobrenaturais.

Quero ser o alvo do teu milagre
Quero ser o alvo do teu milagre
Nem olhos viram, ouvidos não ouviram
O que está preparado para mim. 

Para se pensar.........

O CRAVO NÃO BRIGOU COM A ROSA

Texto de Luiz Antônio Simas

Chegamos ao limite da insanidade da onda do politicamente correto.
Soube dia desses que as crianças, nas creches e escolas, não cantam mais
O cravo brigou com a rosa. A explicação da professora do filho de um
 camarada foi comovente: a briga entre o cravo - o homem - e a rosa - a mulher -
estimula a violência entre os casais. Na nova letra "o cravo encontrou a rosa/
debaixo de uma sacada/o cravo ficou feliz /e a rosa ficou encantada".

Que diabos é isso? O próximo passo é enquadrar o cravo na Lei Maria da Penha.
Será que esses doidos sabem que O cravo brigou com a rosa faz parte de uma
suíte de 16 peças que Villa Lobos criou a partir de temas recolhidos
no folclore brasileiro?

É Villa Lobos, cacete!

Outra música infantil que mudou de letra foi Samba Lelê.
Na versão da minha infância o negócio era o seguinte:
Samba Lelê tá doente/ Tá com a cabeça quebrada/ Samba Lelê precisava/
É de umas boas palmadas. A palmada na bunda está proibida.
Incita a violência contra a menina Lelê. A tia do maternal agora ensina assim:
Samba Lelê tá doente/ Com uma febre malvada/ Assim que a febre passar/
A Lelê vai estudar. Se eu fosse a Lelê, com uma versão dessas,
torcia pra febre não passar nunca.
Os amigos sabem de quem é Samba Lelê? Villa Lobos de novo.
Podiam até registrar a parceria. Ficaria assim:
Samba Lelê, de Heitor Villa Lobos e Tia Nilda do Jardim Escola Criança Feliz.

Comunico também que não se pode mais atirar o pau no gato,
já que a música desperta nas crianças o desejo de maltratar os bichinhos.
Quem entra na roda dança, nos dias atuais, não pode mais
ter sete namorados para se casar com um. Sete namorados é coisa de
menina fácil. Ninguém mais é pobre ou rico de marré-de-si,
para não despertar na garotada o sentido da desigualdade social entre os homens.
Dia desses alguém [não me lembro exatamente quem se saiu
com essa e não procurei a referência no meu babalorixá virtual,
Pai Google da Aruanda] foi espinafrado porque disse que ecologia era,
nos anos setenta, coisa de viado. Qual é o problema da frase?
Ecologia, de fato, era vista como coisa de viado.
Eu imagino se meu avô, com a alma de cangaceiro que possuía,
soubesse, em mil novecentos e setenta e poucos, que algum
filho estava militando na causa da preservação do mico leão dourado,
em defesa das bromélias ou coisa que o valha. Bicha louca, diria o velho.

Vivemos tempos de não me toques que eu magôo.
Quer dizer que ninguém mais pode usar a expressão coisa de viado ?
Que me desculpem os paladinos da cartilha da correção,
mas isso é uma tremenda babaquice. O politicamente correto é a
sepultura do bom humor, da criatividade, da boa sacanagem.
A expressão coisa de viado não é, nem a pau (sem duplo sentido),
ofensa a bicha alguma.

Daqui a pouco só chamaremos o anão - o popular pintor de roda-pé
ou leão de chácara de baile infantil - de verticalmente prejudicado.
O crioulo - vulgo picolé de asfalto ou bola sete (depende do peso) -
só pode ser chamado de afrodescendente.
O branquelo - o famoso branco azedo ou Omo total -
é um cidadão caucasiano desprovido de pigmentação mais evidente.
 A mulher feia - aquela que nasceu pelo avesso,
a soldado do quinto batalhão de artilharia pesada,
também conhecida como o rascunho do mapa do inferno -
é apenas a dona de um padrão divergente dos preceitos
 estéticos da contemporaneidade.
O gordo - outrora conhecido como rolha de poço, chupeta do Vesúvio,
Orca, baleia assassina e bujão - é o cidadão que está fora do peso ideal,
ou horizontalmente prejudicado.
O magricela não pode ser chamado de morto de fome,
pau de virar tripa e Olívia Palito. O careca não é
mais o aeroporto de mosquito, tobogã de piolho e pouca telha.

Nas aulas sobre o barroco mineiro, não poderei mais citar o Aleijadinho.
 Direi o seguinte: o escultor Antônio Francisco Lisboa
tinha necessidades especiais... Não dá. O politicamente correto também
gera a morte do apelido, essa tradição fabulosa do Brasil.

O recente Estatuto do Torcedor quer, com os olhos gordos na Copa e 2014,
 disciplinar as manifestações das torcidas de futebol.
Ao invés de mandar o juiz pra putaqueopariu e o centroavante
pereba tomar no olho do cu, cantaremos nas arquibancadas
o allegro da Nona Sinfonia de Beethoven, entremeado pelo
coro de Jesus, alegria dos homens, do velho Bach.

Falei em velho Bach e me lembrei de outra. A velhice não existe mais.
O sujeito cheio de pelancas, doente, acabado, o famoso pé na cova,
aquele que dobrou o Cabo da Boa Esperança, o cliente do seguro funeral,
o popular tá mais pra lá do que pra cá, já tem motivos para
sorrir na beira da sepultura. A velhice agora é simplesmente a "melhor idade".

Se Deus quiser morreremos, todos, gozando da mais perfeita saúde.
 Defuntos? Não. Seremos os inquilinos do condomínio Cidade do pé junto.

Abraços
Luiz Antônio Simas
(Mestre em História Social pela Universidade Federal do
Rio de Janeiro e professor de História do ensino médio).
VAMOS PENSAR?